3549 Palavras
— Esses não são dos nossos, podemos prosseguir! Apenas simulacros, apenas simulacros! Os controladores que os pilotavam não sobreviveram. Como esperado, rebeldes interestelares. Passaram pelas nebulosas, apenas não tiveram sorte na aterrissagem!
— Tudo bem! Sinalize e deixe o resto para os sucateiros. Entendido?
— Ah! Eles irão divertir-se com isso. Tem coisas aqui que não faço a mínima ideia de onde vêm.
— Volte para o módulo e continue as buscas! Gaegis-9X e Seraina-XE devem ser encontrados.
— Certo, câmbio, desligo!
— Sabe que essa linguagem que utiliza é retrógrada?
— Sim, sei! Não corte o meu barato. — Ilthan Stetele agente de busca, levou a mão até abaixo da orelha, com dois dedos deu um toque no ecrã tátil e fez cessar a comunicação com o computador central, o Aeoncxus Mipre.
Ao retornar ao módulo, sua parceira, Ovlia Nóvia, vulgo Lia, já lhe aguardava.
— Encontrou algo? — Perguntou para ela.
— Não! O mesmo de sempre, simulacros, ossos de rebeldes, aquela porcariada toda.
— Maquinário antigo, para mim, foi surpresa. Essa tecnologia arcaica ainda não havia sido encontrado em lugar algum.
— Não é apenas arcaica, tem coisas de outras dimensões. E o mais surpreendente, não somente de outra, mas literalmente, outras, no plural.
— Escutou?
— É, eles chegaram. Ativar modo chameleon!
— Eles, quem?
— O Aeonc não te informou?
— Não!
— É, está sem moral mesmo, suas piadas estão te fazendo perder mérito com a central.
— Deixe que cuido disso. Eles quem?
— Os Croriptianos.
— Droga! Deveriam ter me avisado.
— Aparecerão em… Cinco, quatro, três, dois, um, aí estão eles.
— Vamos sair daqui.
— Relaxa, dessa distância não podem nos ver.
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— Chefe — Dizia um dos croriptianos —, fora os danos causados pela inabilidade que tiveram para aterrizar, não foram violados, ninguém os encontrou antes.
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